quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

COMO TROCAR A SENHA DO SEU EMAIL PARA ACABAR COM AQUELAS MENSAGENS DESAGRADÁVEIS QUE VOCÊ EN?VIA PRA TODO MUNDO

TROQUE A SENHA!
MAS COMO?

Pra você que está desconfiando que seu email está com víus troque a senha!
Mas como? Fiz esse passo a passo para meus amigos pois um vius muito perigoso esta rondando a rede.

Antes de entra com sua conta no lugar onde vc digita sua senha vc clica em esqueceu sua senha.Digite os caracteres de segurança que aparecem na figura.
Existe uma pergunta que diz se vc quer mudar sua senha porque esqueceu sua senha ou por que acha que alguem está usando sua senha:Clique que alguém está usando sua senha.
Peça pra responder a pergunta secreta se vc não tem um email de segurança.Responda a pergunta e redefina sua senha.
Pronto!
É só você acessar seu email com a nova senha.
Boa Sorte!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

RECUPERAÇÃO DE LINK


DEUS NÃO É CULPADO!

 
           SERÁ QUE DEUS É CULPADO ?
         

        Finalmente a verdade é dita na TV Americana.

        A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:
        
        'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?'

        Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:
         
        'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.
        Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.

        Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.
        Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'         

        À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...         

        Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.         

        Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...

        A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.         

        Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:
      

        'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.

        E então concordamos com ele.
       
        Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal

        Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).
       

        Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.

        E nós aceitamos sem ao menos questionar.         

        Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.

        E nós dissemos: 'Está bem!'  
         
        Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.
     

        E nós dissemos:
      

        'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.
         

        Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.
         
        Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;

        porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...
       
        Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:

        nós colhemos só aquilo que semeamos!!!

        Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
        'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'
        A resposta dele:
        'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'
     

        É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.         

        É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.         

        É triste como alguém diz:

        'Eu creio em Deus'.

        Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal,também ''Crê'' em Deus.         

        É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!
      

        Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!         

        É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho.
         

        Você mesmo pode não querer reenviar esta mensagem a muitos de sua lista de endereços porque você não tem certeza a respeito de como a receberão, ou do que pensarão a seu respeito, por lhes ter enviado.         

        Não é verdade?

        Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa...         

        'Garanto que Ele que enxerga tudo em nosso coração está torcendo para que você, no seu livre arbítrio, envie estas palavras a outras pessoas'.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

HOMENAGEM A PADRE ENRICO GALIMBERTI -ÁGUA DOCE DO NORTE-ES

PADRE ENRICO GALIMBERTI 
(TRADUZIDO DO SITE: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=it&u=http://www.preghiereagesuemaria.it/sala/peg.htm&ei=0v2PTJyQMZK-9QSM8qHGDg&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=12&ved=0CFEQ7gEwCw&prev=/search%3Fq%3D%2522Enrico%2BGalimberti%2B%2522%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1R2ADSA_pt-BRBR377%26prmd%3Dvo )

Pe. Enrico Galimberti
Enrico Galimberti pai nasceu em Seregno por Teresa e João Galimberti, 13 de Setembro de 1927. Mais de 5 filhos (o mais velho morreu na infância), toma o caminho do seminário, com a idade de 13 anos, depois de completar o primeiro ano da escola de negócios. Depois de selecionar o seminário diocesano, fundou a vocação missionária.
Depois de jejuar por vários dias, sem conseguir obter autorização de seu pai, que primeiro tenta convencer o filho a permanecer na diocese para continuar seus estudos na ordem dos Missionários Combonianos.
Em 7 de junho de 1952, foi ordenado sacerdote pelo Beato Cardeal Alfredo Schuster. Em 1955, em Bolonha visa substituir Panciroli Pe, diretor do então Nigrizia Publishing, EMI e fundador dos Amigos dos leprosos.
Em 7 de dezembro de 1965 partiu para o Brasil, o estado do Espírito Santo começou sua carreira em missões no estrangeiro, vai continuar a Agua Doce, até 1973. Nos últimos anos, construídos ou renovados 27 igrejas e capelas, um hospital construído com a casa para visitas ao médico sempre inferior a 27 comunidades, em média a cada 40 dias. Com a ajuda de mula, cavalo e jipe.
Em 1973: o destino Taguatinga, cidade satélite de Brasília. Da pobreza das populações rurais, a miséria das favelas. Por dois anos, comemora as funções em uma garagem e dorme em um barraco usado como uma igreja, a recuperação de madeira de armazenamento. Você vai construir duas igrejas de grande porte que vai começar uma única freguesia com menos de 100.000 habitantes. Em sua partida, não haverá mais comunidades e paróquias serão "apenas" 30.000.
Em 1976, a S. Paulo, eleito tesoureiro provincial viajou para monitorar as várias comunidades, até 1982. Terminado o seu mandato retorna Taguatinga, onde há cinco anos é praticamente o único a lidar com o ministério, entretanto, a construção de uma nova grande igreja dedicada a Nossa Senhora de Lourdes e um galpão para a Comunidade de Nossa Senhora "Aparecida".
Em 1989, Ecoporanga destino onde vai morar por 10 anos sobre as tensões sociais relacionados com a "sem terra" e grande problema da propriedade da terra. Segue 40 comunidades, que sua saída será de até 55 anos, em cooperação com o PE. Carlo Furbetta. outras igrejas Build, um dedicado ao Beato Daniel Comboni e de vez em Madonna di S. Valeria. Ainda assim, um abrigo para os idosos com 40 lugares e escolas.
Em 1999, oferece todo o clero diocesano local e parte novamente para São José do Rio Preto, aqui como coordenador da Comunidade dos missionários antigos ainda auto-suficiente. Enquanto isso, ele será pastor da paróquia de Sá Pedro e São Paulo com uma igreja em construção há sete anos para terminar e igreja como um todo não o suficiente para os serviços religiosos. Além disso, o Tesoureiro (como ele diz, sem bebê) São Judas Tadeu trabalho social cujo objetivo é fornecer educação e formação profissional para assegurar que as crianças de rua se tornam párias da sociedade, ou criminosos de rua.
Tanto para a história do nosso missionário, que na terceira idade madura de 73 anos ainda tem muito para contar. Estas são as suas preocupações, que nos torna participantes. A igreja como ela é, faltando praticamente pisos, janelas, telhado digna desse nome, sal catecismo para crianças. Para quem construídas ou desenvolvidas cerca de quarenta anos, é um desafio que não pode ser dispensada, com a ajuda de amigos italianos e parentes. A escola profissional, que é provável que fechar por causa do governo que mantém os seus compromissos. Hoje, podemos tomar esses caras, e com um compromisso anual, manter os estudos com uma quantidade mínima que lhes permite aprender uma profissão e ter um futuro.
cc / p: 28394377 - Missionários Combonianos - mundo aberto - pit lane ONLUS 1 VR Verona 37129 - TD 451
Motivo: Oferta de: 580 - P. Enrico Galimberti - BRASIL SUL.
ÁGUA DOCE DO NORTE -ESPÍRITO SANTO

domingo, 12 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

História da Informática na Educação Brasileira


Com base no livro Projeto EDUCOM (Andrade, P. F., & Albuquerque Lima, M. C. M., 1993) a informática na educação brasileira passou a ser vista como ferramenta a partir de 1971, quando teve início discussões a cerca de seu uso no ensino de Física. Esperava-se, nesse momento, "construir uma base que garantisse uma real capacitação nacional nas atividades de informática, em benefício do desenvolvimento social, político, tecnológico e econômico" em âmbito nacional (MORAES, 2007). O Poder Público criou diversos órgãos objetivando ampliar o desenvolvimento tecnológico no país. Já em 1973 dão início as primeiras demonstrações do uso do computador na educação, na modalidade CAI, Computer Aided Instruction, ocorreu no Rio de Janeiro, na I Conferência Nacional de Tecnologia Aplicada ao Ensino Superior.

Entre os órgãos criados pelo governo estava a SEI, Secretaria Especial de Informática, que tinha, dentre outras atribuições a função de assessorar o Ministério da Educação e Cultura (MEC), no estabelecimento de políticas e diretrizes para a educação na área de informática (MORAES, 2007).

Assim como a educação no Brasil, a informática na educação brasileira também recebeu influência da educação de outras culturas. Liderado por Papert na década de 80, teve início no Brasil o movimento conhecido como Filosofia e Linguagem LOGO. Por meio desse movimento, Papert (1985) divulgou idéias que defendiam que o computador é um instrumento que catalisa conceitos complexos, permitindo assim que o aluno trabalhe estes conceitos de maneira simples e lúdica.

Em parceria com SEI, no ano de 1982, o MEC passou a financiar o desenvolvimento de pesquisas na área de formação de recursos humanos, assim como o desenvolvimento de metodologias educacionais apoiadas nas novas tecnologias (computador e redes), e a elaboração de softwares educacionais.

As Universidades Públicas do Rio de Janeiro (UFRJ), Estadual de Campinas (UNICAMP) e do Rio Grande do Sul (UFRGS), foram responsáveis pelos primeiros estudos acerca da utilização da informática como ferramenta para o ambiente educacional.

Em 1984, após diversos seminários, fóruns e outros estudos, o Ministério da Educação (MEC) lançou, em parceria com o CNPq - Conselho Nacional de Pesquisas, FINEP – Financiadora de Projetos e SEI, o projeto EDUCOM, sendo o pioneiro na área de informática aplicada à educação no país. Sua proposta tinha como objetivo principal fomentar a implantação experimental de centros-piloto com infra-estruturas relevantes para o desenvolvimento de pesquisas, objetivando a capacitação nacional e coleta de subsídios para uma futura política setorial (MORAES, 2007), considerando o contexto, a cultura e as especificidades da área educacional brasileira, buscando perceber como o aluno aprende sendo apoiado pelo recurso da informática e se isso melhora efetivamente sua aprendizagem (TAVARES, 2002), em âmbito de escolas públicas.

A partir daí, outros projetos educacionais com o mesmo foco foram sendo implementados. Em 1986, o Programa de Ação Imediata em Informática na Educação, denominado projeto FORMAR, passou a formar professores e a implantar infra-estruturas de suporte nas secretarias estaduais de educação, escolas técnicas federais e universidades, destaca Moraes. Os participantes do Programa FORMAR foram encarregados de implantar em seus Estados os CIED (Centros de Informática Educativa), que constituíram-se em centros irradiadores e multiplicadores da informática nas escolas públicas. (TAVARES, 2002).

Em 1989, é fundado pelo MEC o Programa Nacional de Informática na Educação (PRONINFE). Sua proposta principal consistia em desenvolver a informática educativa no Brasil, através de atividades e projetos articulados e convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica, sólida e atualizada (MORAES, 2007), destinando-se ao uso dos sistemas públicos de ensino. Segundo Tavares (2002), possuía um modelo funcional e geograficamente descentralizado, funcionando através de centros de informática na educação espalhados por todo o país. Esses centros tinham como papel divulgar e fazer a análise dos projetos educacionais, seus objetivos e resultados, além de formar professores dos níveis fundamental, médio, superior, nas áreas de educação especial e pós-graduação, priorizando a pesquisa sobre a utilização da informática educativa.

O PRONINFE ultrapassou as expectativas governamentais, tornando-se ponto de referência em sua implantação e por todo o seu desenvolvimento (cerca de dez anos). Posteriormente, este projeto foi integrado ao PLANIN (Plano Nacional de Informática e Automação do Ministério de Ciência e Tecnologia).

Já em 1997, o PROINFO (Programa Nacional de Informática na Educação), foi incorporado ao PRONINFE. Além de mudar sua estrutura inicial, essa incorporação tinha como principal objetivo formar professores e atender estudantes através da aquisição e distribuição de cerca de cem mil computadores interligados à Internet.

Na década de 1990, a evolução tecnológica, passou a exigir mão-de-obra qualificada para a execução das tarefas nas indústrias. Nesse momento histórico, o analfabetismo era intenso e as necessidades do mercado de trabalho exigiam agora profissionais capacitados para operar equipamentos como, calculadoras, vídeo-cassetes, computadores.

Ao final da década, o PROINFO, subordinado à Secretaria de Educação a Distância (SEED), por meio do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica (DITEC), em parceria com as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais e MEC, foi estruturado e oferecido aos governos dos estados e municípios brasileiros, com os seguintes objetivos: melhorar a qualidade de ensino nas escolas públicas, propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico, educar para uma cidadania global, possibilitar estudos acerca do comportamento dos indivíduos nos ambientes escolares.

Muitos movimentos surgiram na informática educativa, e um deles se destacava por defender o ensino do computador como instrumento, ou seja, focava-se no ensino e aprendizado da computação. Sob essa perspectiva, uma vez que o contexto social necessitava de profissionais com conhecimentos de informática, era preciso que as instituições de ensino formal se preocupassem em ensinar esse instrumento (focando-se no equipamento e no uso dos softwares de mercado – processadores de texto, planilhas eletrônicas, navegadores, etc.).

A inserção do computador na educação gerou e ainda tem gerado uma espécie de revolução nas teorias sobre a relação ensino-aprendizagem existentes anteriormente, principalmente diante dos seguintes aspectos: - Computadores podem ser utilizados para ensinar, exercendo um papel de tutores eletrônicos. São muitos os softwares educacionais elaborados e as várias formas de utilização do computador levam a concluir que trata-se de uma tecnologia de extrema utilidade e contribuições no processo de ensino-aprendizagem. - Analisando softwares educacionais, observamos que eles possibilitam o uso sob diferentes versões informatizadas das metodologias de ensino presencial. Os primeiros programas implementados eram versões computadorizadas daquilo que acontecia na sala de aula presencial, e esse processo se dá diante de qualquer nova tecnologia na sociedade.

O computador, os softwares educativos, o professor preparado para utilizar-se do computador como mídia educativa e o aluno motivado para uma nova forma de aprender, são quatro elementos fundamentais para efetivar o processo de incorporação do computador como mídia na educação. Sendo assim, cada vez mais a educação caminha, cada vez mais, para uma evolução tecnológica de sua metodologia e possibilidades educacionais (Vesce, 2008).

A Informática na Educação Pública do Brasil vem construindo sua história, com base no grande esforço de profissionais, nos diferentes níveis institucionais, que se dedicaram e dedicam, conseguindo construir uma história de grandes marcos, com uma identidade própria, raízes sólidas, mesmo diante de tantas dificuldades (pouco incentivo institucional, carência de recursos financeiros e humanos, descontinuidade de programas, etc.). Através da universalização da Educação e melhoria na qualidade do ensino, as autoridades públicas diminuem as diferenças sociais e culturais de seus cidadãos. Para tanto, é necessário que haja investimento em recursos tecnológicos e na formação de professores. (MORAES, )

Outro grande desafio é conscientizar educadores quanto as grandes contribuições para a formação de si próprios, enquanto docentes, e do aluno pela prática da informática aplicada à educação nas escolas pública. Incentivar a prática pedagógica de maneira que o professor possa estar sempre inovando suas ações, aprendendo e ensinando constantemente ao fazer uso das novas tecnologias, evitando que se instaure, na prática pedagógica, uma inovação conservadora. (MORAES, )

Atualmente, o fenômeno da globalização nos apresenta a necessidade de transmissão da informação de maneira rápida e atualizada. Para tanto, o uso do computador se tornou fundamental numa perspectiva global. Assim, a tecnologia da informação tornou-se ferramenta no processo ensino/aprendizagem com a finalidade de incluir professores (ao partirem do uso das novas tecnologias em sua prática pedagógica) e alunos nesta realidade. (MORAES, )

Atualmente, a SEED integra a formação dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs), nos estados. Segundo Tavares, esses Núcleos são formados por educadores e especialistas em informática e, telecomunicações e informática. A finalidade desses núcleos é sensibilizar e motivar as escolas para incorporação das novas tecnologias de informática e comunicação; apoiar o processo de planejamento das escolas que desejarem aderir ao PROINFO; promover a formação continuada dos professores e das equipes administrativas das escolas. O PROINFO foi um dos principais projetos na área de informática educacional no que se refere "à inovação temática, à distribuição funcional e à qualidade dos equipamentos disponibilizados nas escolas" (TAVARES), e ainda está disponível junto a SEED. As escolas interessadas, podem, mediante envio de projeto, usufruir deste benefício oferecido pelo governo federal.

De maneira geral, o computador hoje é uma realidade em setores estratégicos da sociedade e com isso faz-se necessária uma transformação radical de paradigmas. Nessa perspectiva, é preciso que as escolas se adaptem a essa nova realidade, utilizando a tecnologia e verificando suas contribuições para o ambiente educacional como um todo.

Em comparação ao avanço tecnológico na sociedade, a informática na educação brasileira avançou lentamente até chegar à realidade atual. Hoje, observamos órgãos públicos investindo fortemente em equipamentos tecnológicos direcionados as escolas, tanto administrativa quanto pedagogicamente. Talvez essa demora do avanço tenha ocorrido principalmente pela dificuldade na quebra de paradigmas, dificuldade de aceitação do novo, entre outros. Mas o que podemos esperar a partir de agora, é com toda certeza um avanço cada vez mais ofensivo, conseqüência de uma nova geração de professores, já acostumados as tecnologias em sua própria vida.

Mas ainda existem barreiras extremamente importantes a serem enfrentadas. Uma delas é a grande desigualdade social no Brasil, que dificulta consideravelmente o acesso a uma educação mais justa, democratizada e evoluída. Outra é que faltam ainda professores preparados para utilizar essas novas ferramentas em sua prática pedagógica, buscando um aprendizado mais dinâmico e significativo (MORAN, 2006).




Autor: Juliana Nogueira Chaves


fonte:http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_23834/artigo_sobre_historia_da_informatica_na_educacao_brasileira

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A lei 9394/96,LDB: O que mudou?

Assim como na primeira constituição onde palavras floreadas e muitas expectativas propunham uma educação para todos de maneira “geral”, o mesmo espírito renovador margeava os pensamentos recém reformulados a partir da nova constituição de 1988 decorrentes de uma nova fase redemocratização nacional. A Lei 9394 promulgada em 1996 é fruto de oito anos de discussões e tramitações no congresso nacional numa busca por melhorias no sistema de ensino vigente na época. Muito mais que uma necessidade de mudanças reais precisava satisfazer a aspiração política nacional e internacional, dada a pressão do Banco Mundial quanto à adequação do país a níveis aceitáveis de qualidade na educação. Baseada em princípios globais de igualdade e acesso ao ensino a nova lei propõem uma nova cara para a educação brasileira. Mas o que realmente mudou desde a sua criação?

Mais do que normas do que deve ou não ser permitido nos termos educacionais, deixa um espaço para debates e mudanças de conceitos no que vem a ser a Educação e suas atribuições. Com caráter globalizante e integrador a lei de Darcy Ribeiro recomenda dentre outras coisas que a educação seja “um direito de todos e dever do estado da família”, a valorização dos professores, a garantia de padrão de qualidade e o piso salarial nacional, recomenda ainda que seja dever do estado o ensino fundamental obrigatório e gratuito, a divisão das obrigações quanto aos níveis de ensino e a distribuição dos recursos. Muitos foram os avanços alcançados como a nova lei do piso salarial para os professores, contudo, assim como no advento da nova república que não conseguiu sustentar as pautas de sua constituinte varias barreiras também impediram ou levaram suas considerações em banho-maria, para não dizer quase parado, os mesmos empecilhos de outrora: déficit orçamentário, vontade política e prioridade da mesma.

Com o objetivo de regulamentar a educação, introduzir melhorias nas áreas de inclusão, educação de jovens e adultos, flexibilização dos sistemas de ensino, regulamentação do ensino a distancia. A Lei de Diretrizes e Bases torna-se um importante instrumento para consolidação dos direitos educacionais e de apoio a leis protetoras dos direitos sociais, com a preocupação da formação de indivíduos críticos, participativos e questionadores, verdadeiros cidadãos. Como toda lei apresenta expectativas e por vezes são frustradas. O princípio básico de “educação como direito de todos e dever do estado e da família” vai além do direito e apela para disponibilidade das vagas existentes, das condições saudáveis do contexto familiar e da realidade regional. Ao que se diz padrão de qualidade na educação, existe um progresso quase insignificante em vista da proposta que prevê investimentos, mas não direciona sua aplicação de forma eficiente, as escolas são levadas a apresentar resultados qualitativos ao mesmo tempo em que são obrigadas a conviver com orçamentos precários e com a falta de investimentos tanto no capital humano como na estrutura educacional. Apesar de ser um exemplo de conquista, a lei do piso salarial do magistério “acontece” quase quinze anos depois da promulgação da lei.
Povoado de novas expectativas e num contexto que contrasta com esperanças de redemocratização nacional e necessidades múltiplas de transformações, nasce a LDB que, numa busca por melhorias no sistema de ensino muito colaborou para o avanço da educação no Brasil criando uma nova face para a educação brasileira. Apesar de suas inovações e contribuições para o desenvolvimento do sistema educacional muitos de seus artigos foram ignorados ou esquecidos, não consegue proporcionar o acesso as escolas a todas as pessoas e nem acabar com o analfabetismo e precisa sair totalmente do papel e fazer parte da realidade. É necessária a compreensão de que a educação não é estática, é antes de tudo ação.

Disciplina: Fundamentos Históricos e Organizacionais da Educação
Brasileira
Tarefa 03: Discutindo a organização escolar brasileira à luz da LDB 9394/96
Título: A lei 9394/96,LDB: O que mudou?
Aluno: Amélica Betânia Dias

sábado, 3 de abril de 2010

Da colonização a formação do Estado Novo: Educação para quem?

A história da educação no Brasil da colonização à formação do Estado Nacional segue basicamente a mesma linha na qual prevalecem os interesses das elites tanto econômicas quanto eclesiásticas. A grande característica deste período é a de que a educação é produto da necessidade de dominação: primeiro os indígenas pelos jesuítas e depois da colônia pela coroa. O período de dominação parece ter fim com o advento da independência e posterior republica, mas prevalece tendo em vista que indiretamente países europeus influenciavam diretamente no meio pelo qual era organizada a educação brasileira, tanto pela simpatia pelo que se podia copiar da “civilização” tanto pelo domínio da Igreja Católica, que ia alem do aspecto religioso.

A história da educação no Brasil se confunde com a própria descoberta e colonização e a chegada dos portugueses em 1500 e em 1549 e por meio da Companhia de Jesus passaram a catequizar os povos indígenas, num contexto de uma dominação de um país europeu que visava somente uma conquista territorial e dominação de povos com interesses econômicos claros que revelava um contexto de cultura européia não muito avançada, por Portugal no século XVI não era o que de melhor existia em termos culturais em comparação de outros países europeus.

Chegando ao Brasil os portugueses praticam o primeiro ato de dominação educacional, rompem com as condições de realidade de vida dos indígenas, e as tradições dos primeiros habitantes. Os padres jesuítas iniciam com a dominação abrupta e o rompimento com os costumes locais impondo-lhes sua própria cultura e religião. Os governos gerais e as capitanias hereditárias por sua vez querem também explorar as riquezas e enviava tudo para o continente europeu, numa relação entre educação e economia política, os objetivos políticos econômicos e a escravidão dos indígenas mostram de forma marcante que além da dominação cultural e a exploração econômica dos governadores gerais.

O método pedagógico implantado pelos jesuítas perdurou por duzentos anos, terminado quando, em 1759 o Marquês de Pombal expulsou os catequizadores que passou a organizar a escola para servir aos interesses da coroa portuguesa.

Com a vinda da coroa portuguesa em 1808 as normas costumes e leis da cultura européia são instaladas no território brasileiro, e a dominação aparece de forma mais civilizada. As primeiras escolas aparecem como escolas paroquiais, escolas de oficio. Ouve a necessidade de se dar melhores condições culturais e uma boa educação para os nobres e seus filhos o contexto educacional e cultural brasileiro foi totalmente modificado, neste período foram abertas academias militares, escolas de direito e medicina, a biblioteca real o jardim botânico.

A família real deixa o Brasil em 1889 e o Marechal Deodoro da Fonseca proclama a república. Dois anos depois em 1891 é promulgada a primeira constituição que prioriza o ensino leigo nas escolas publicas. Pensa-se e divulga-se a escola para todos e um ideário romântico para nova nação, contudo era algo maior que as possibilidades reais de investimento do recém criado país. As instituições fundadas no período de permanência da família real foram de grande importância para dar seguimento aos novos projetos educacionais.

As primeiras escolas secundárias no tempo da republica são feitos para atender a necessidade filhos daqueles que se denominavam ser de grupos liberais, que tinham posses, o debate do positivismo e liberalismo era muito candentes, havia uma disputa entre leigos e católicos a respeito da orientação das escolas. O objetivo da educação torna-se a formação das lideranças políticas. Colégios masculinos buscavam a formação de líderes políticos e os femininos a formação das damas que seriam esposas destes líderes. Uma formação tipicamente acadêmica e requintada, onde estudava tanto a literatura, como também boas maneiras, etc...

A escola primária quase não existia e a escola secundaria era escola de oficio dado a necessidade de pessoas para realizar uma serie de tarefas. Eram os aprendizes dos mestres de oficio e o dos mestres artesãos. Aos abastados as escolas para médicos e bacharéis, aos pobres as letras e o trabalho braçal.
Durante mais de cem o modelo instituído nesse período prevaleceu e com um modelo agrário em torno do café e da cana de açúcar que apesar de muito se produzir pouco se ganhava. o Brasil se vê num contexto de estagnação política econômica e social. sendo ainda “colonizado” pelos modelos educacionais e culturais europeus, sendo a Inglaterra e a frança suas principais referencias, sendo substituídas posteriormente pelos Estados Unidos.

A história da educação no Brasil da colonização à formação do Estado Nacional deu-se a revelia da necessidade dos reais interessados. Os índios que tiveram sua cultura violentada e seus costumes banalizados, o colono que aqui se fez brasileiro e pobre sem oportunidades, obedecendo à lei natural do “fato social” de sua natural inexistência e um país que vive a mercê de opiniões e imposições externas. A formação do Estado Nacional Brasileiro é o primeiro passo para a formação de uma Identidade Nacional Brasileira, que a mais de cento e vinte anos tem sido buscada.

A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA

A importância da disciplina fundamentos históricos e organizacionais da educação no Brasil é a de propiciar o conhecimento das etapas que transcorreram no processo de implantação da educação neste país, de maneira a compreender este processo que é antes de tudo político, pois o sistema educacional brasileiro caminha a reboque dos componentes do modelo econômico vigente.
É necessário saber que a educação atual é o “produto histórico” produto do processo histórico e político que perpetuou desde a descoberta do Brasil, fundamentou as manifestações em prol da escola pública gratuita e resultou no modelo vigente que é base para as novas mudanças para o futuro da educação.
Portanto não se pretende se estudar a história pela história, mas sim compreender seu processo, seus descaminhos, sua contribuição efetiva na melhoria do sistema educacional e planejar o porvir.
É através do conhecimento deste processo que o educador poderá compreender o passado e suas conseqüências para o presente de maneira que ele possa transformar o futuro.

A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO PARA A SOBREVIVENCIA

A importância da educação vai além da escrita e além do grafismo, é uma necessidade social, é a busca pela sobrevivência. Como vimos no texto da apostila, a educação primitiva era formada por caçadores nômades que não se preocupavam com nada mais do que a própria sobrevivência, base de todas as necessidades. a partir do momento em que surge a necessidade da terra, do território, se faz necessário a organização do espaço, dos grupos. as normas,a conduta moral,a religiosidade e tudo mais são produtos da necessidade individual e coletiva.
O filme “Narradores de javé” conta a história do povo que diante da opressão e da perda de direito causada falta de conhecimento, tendo em vista que eram semi-analfabetos e não possuíam documento da terra que moravam, vêem a escrita formal como uma arma contra o opressor,e passam a ver uma finalidade para algo antes desprezado,a escrita.
A oralidade e a escrita são confrontadas numa busca de conciliação do que é fato, memória, com aquilo que é produto da cultura local, lendas, causos. Mesmo possuindo uma oralidade rica, é necessário que esta memória seja documentada, publicada, registrada.
O filme mostra que a mesma necessidade que levou o homem primitivo a se organizar, normatizar e registrar sua memória leva o povo do vale do javé a buscar sua história, antes oral, na tentativa de ser um “documento cientifico”, neste momento confrontam-se o individual e o coletivo. A história e a cultura de um povo é um misto de individualidades e coletividades, e em outro momento é fruto do poder, como é o caso da historia registrada e contada nas escolas que levam em consideração as necessidades e vontades das elites de contar a sua própria história.
Podemos perceber que educação é um produto cultural, necessidade individual e coletiva, meio de sobrevivência e arma contra a opressão.