domingo, 13 de setembro de 2009

POR QUE OS JOVENS NÃO LÊEM?

Muitas teorias tentam explicar o motivo da não familiaridade do jovem com o mundo da leitura, muitas são as respostas e poucos são os consensos.

Algumas pessoas alegam que o jovem não lê por falta de tempo. É facilmente justificável tal resposta porque vem se tornado cada vez mais restrito os momentos de lazer e de convivência familiar, neste contexto a leitura, é considerada um distanciamento de ambos, no entanto os dias são contados e medidos da mesma forma desde o principio da fundação do mundo. O que parece é que a forma com a qual lidamos com ele se torna diferente. Alguns que não dizem ter tempo para ler também passam horas em frente de uma televisão em momentos de ociosidade ou em frente ao computador. O mundo informatizado também deixa o conceito de tempo sempre menor tendo em vista que as atividades são feitas em outras relações temporais. Então quanto tempo precisamos para ler?

Dizem também que os jovens não lêem porque preferem ficar conversando e interagindo com os colegas através da internet. Ao invés de estar lendo sobre pessoas estranhas eles preferem conversar com aqueles que possa ter uma interação “real” e imediata. As linguagens e os meios são outros que velhos livros empoeirados da biblioteca. Outro lado da história é que os jovens que fazem uso destas tecnologias são considerados intelectuais (sem ler?), pois dominam as linguagens computacionais.

O direito a independência é também um motivo para não se achar necessário o ato de ler. Segundo Pennac, os direitos do leitor são inclusive o “direito de não ler”. A liberdade de ser e de fazer o que quiser é o sonho de todas as gerações, no entanto esta geração que nasce em um contexto de “ser o quiser ser” e não ser o que os outros querem que você seja se extrapola. No momento em que eles adquiriram o direito de ler “ou não” sem censura, eles optam por não lerem.

O distanciamento da leitura é infelizmente uma realidade enfrentada pelos jovens. Mas a necessidade de leitura não pode ser enevoada pelas novas linguagens ou pelo tempo da consciência. Deve-se tentar a interação das linguagens com o mundo informatizado como forma de se constituir meios de independência e liberdade de expressão, para isso, aos professores é necessária a compreensão de privilegiar o qualitativo em detrimento do quantitativo como forma de estímulo à produção.

BETANIA

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A pré historia da informatica


Os computadores de então seriam bem mais lentos que os actuais...